Estou aqui porque finalmente não há como refugiar de mim. Até que confronte nos olhos e no coração de outras, estarei fugindo. Até que sofra o partilhar dos meus segredos, não me libertarei deles.
Temerosa de ser reconhecida, não poderei me reconhecer nem as outras, estarei só. Onde, senão em minha companheira, poderei encontrar meu espelho?
Aqui, juntas, poderei finalmente me conhecer por inteira. Não como gigante que sonho ser. Nem tão pouco como a anã dos meus temores, mas como alguém parte de um todo, compartilhando seus propósitos.
Neste solo poderei criar raízes e crescer, não mais isolada como na morte, mas viva - para mim e para os outros.
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