quarta-feira, 4 de novembro de 2020

A Linguagem da Liberdade - Por Melody Beattie

 04 de Novembro


A Raiva

Sentir raiva – e, às vezes, o ato de culpar – é uma parte natural e necessária de aceitar e a perda e transformação – da dor. Podemos permitir a nós mesmos e aos outros ficarmos com raiva enquanto passamos da negação em direção à aceitação.

Quando conseguimos enfrentar a perda e transformação, culpamos a nós mesmos, ao nosso poder Superior ou aos outros. A pessoa pode estar ligada à perda, ou pode ser um inocente espectador. Podemos ouvir-nos dizer: “Se ele pelo menos tivesse feito aquilo... Se eu não tivesse feito aquilo...Por que Deus fez aquilo?...” Sabemos que essa culpabilidade não ajuda. Ao nos recuperarmos, o termo em que devemos prestar atenção é auto-responsabilidade, e não culpa. NO final das contas, a auto-responsabilidade é o único conceito que nos pode levar para frente, mas para chegar lá talvez seja necessário permitirmo-nos sentir raiva e, de vez em quando, culpar alguém ou alguma coisa.

Ao lidarmos com os outros, precisamos lembrar-nos de que eles também podem precisar atravessar seus estágios de raiva para alcançar a aceitação. Não permitir que outros, ou nós mesmos, atravessemos a raiva e a culpa pode atrasar nosso processo de dor.

Confiemos em nós mesmos e no processo da dor. Não ficaremos com raiva para sempre. Mas taçvez precisemos ficar com raiva por algum tempo, enquanto pesquisamos o que poderia ter sido para finalmente aceitar o que é.

Deus, ajude-me a aprender a aceitar minha própria raiva e a dos outros como um estágio normal de conseguir a aceitação e a paz. Dentro desse contexto, ajude-me a conseguir a auto-responsabilidade.







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